quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ASSIM COMO OS PÁSSAROS AMAM





Quando falavam de amor, imunizavam-se das ilusões, das dores e dos mundos internos dos medos.
Quando falavam de amores, sintonizavam-se apenas com as fragrâncias das flores e os encantos do amor.
Quando viveram o amor, o universo se fez em cores e formas que embeveciam ao próprio Deus.
O que nestes momentos os tornavam completos e munidos de todas as sapiências sobre a vida?
Suas existências, estas, se faziam de infinitas pluralidades, de contínuas experiências e enriquecimentos.
Porque somente nestes momentos, o mundo se esquecia de si e a continuidade da vida não era razão de temores, aquisições ou dominações?


Porque os contextos dos aspectos da vida comungavam em si e entre si, sustentados por atmosferas que se interpenetravam coexistindo em estados e naturezas distintas, porém, perfeitamente harmoniosas e complementares?
Porque abandonar esta atmosfera livre das paixões e das dúvidas?
Sim, das paixões e das dúvidas que contaminam e disseminam-se como um vírus que toma a todas as naturezas sãs, e as corrompem conduzindo-as até o seu estado mais extremo e crítico, a morte.
Olhar pela janela de nossa alma para os verdes campos floridos do divino que reside em cada um de nós, deveria ser a única forma de observar a si mesmo e ao outro.


Reconhecer o quanto fomos dotados de uma natureza límpida e pura, onde seu estado natural conceder-nos-ia por si só a eternidade composta de amor e contemplação.
A perfeição não pode ser uma meta, uma busca, ou inclusive o desconhecimento da mesma. Ela simplesmente reside, oxigena e sustenta-nos sem que se faça necessário a nossa percepção de sua presença em nós. Assim como os pássaros que cantam simplesmente por que esta é a sua natureza, a perfeição em nós, igualmente nos é natural, como o canto dos pássaros o é para estes.
Expressar a sua natureza ao cantar é um ato natural para um pássaro, ele não planeja, ele não ambiciona, ele apenas permite que a sua natureza possa se manifestar. E ao fazê-lo, ele presenteia a toda a vida com beleza e encantamento, sem que para isto, haja qualquer condição ou segregação imposta a qualquer aspecto da vida.


Nós, dotados da energia do amor, temos que simplesmente deixar que ela flua por entre e além de nossos poros, para que esta energia se faça acessível e comum a todos os nossos semelhantes, de maneira incondicional e ausente de naturezas segregadoras assim como os pássaros o fazem em relação ao seu canto.
Quando você dirige amor a si, o universo a sua volta se preenche de cores, luzes e aromas que inebriam as almas que estão conectadas com esta mesma energia. Em assim o fazendo, as expressões que emanam de você apenas se entregam em um ressoar que se sintoniza com o que de mais puro habita em teu ser. A transparência e o brilho de tuas ações e sensações absorvem os contextos individuais e sociais, gerando paz, harmonia e boa vontade entre aqueles que fazem parte de sua esfera de relacionamento.
A naturalidade com a qual este sentimento se mostra é absolutamente envolvente e permeia de maneira profunda e ao mesmo tempo livre, a todos os aspectos da vida com os quais o contato e a abrangência do mesmo ocorram.


Falar de amor é falar de Deus, por esta razão, é imprescindível que tenhamos a ciência clara do que é o amor. Do quanto é importante ater-se interna e externamente a este tema, e mais ainda, vibrar nesta frequência, é antes de tudo uma condição que requer entendimento de que a palavra amor, é o sinônimo de Deus, e que Deus é a mais pura manifestação do amor.
Em razão deste desconhecimento, vemos cenários pobres e desprovidos da beleza natural que somente o amor pode conceder as relações humanas e as circunstâncias nas quais os humanos se envolvem em seus dias, meses, anos e pela vida inteira.


Amar é muito mais do que possamos imaginar, e não ter o conhecimento desta relação e responsabilidade, possivelmente pode ser uma das razões que em nossos dias, tornou a palavra amor e o que ele expressa, uma pálida realidade,  prostituindo-a e vulgarizando-a de uma maneira banal e pueril. 
Ausenta-se do domínio humano o entendimento de que ao amar a si ou ao outro, seja qual for o relacionamento estabelecido, o indivíduo esta em primeira e última análise amando a Deus.
Será que temos a consciência desta verdade?
Será que sabemos que ao amar um filho, um amigo, um irmão, um conjugue, um pai ou uma mãe, estamos na realidade amando a Deus?
Sim, a Deus em uma de suas mais variadas e múltiplas expressões?
E será que igualmente, sabemos que ao direcionar ódio, rancor, mágoa, culpa, julgamento, e qualquer outro tipo de ressentimento, estamos na realidade dirigindo isto tudo a Deus?


Mas, para aquele que reconhece o poder e a perfeição do amor, para este é reservada a atmosfera mais plena que o ser pode alcançar.
Quando o indivíduo se ama verdadeiramente, aceitando a todas as suas manifestações virtuosas e aquelas outras que manifestam desequilíbrios, ele se capacita a viver a atmosfera do amor.
E esta atmosfera contribuirá definitivamente para que ele possa se reequilibrar em todos os seus aspectos que possam manifestar condutas mentais, emocionais e ações que não estejam sintonizadas com o amor.
Viver amando, é o melhor remédio, a melhor escolha para quem deseja realmente reconhecer o Deus que habita em si e reconhece-lo presente no outro.


Não podemos esquecer, amar é a nossa condição natural, espontânea e comum a todos nós, manifesta-lá é uma decisão pessoal, intransferível e desprovida da interferência ou da ação do outro.
Creia, você é o único responsável pelo amor que há em você, ele jamais poderá vir de fora, de outra pessoa para você.
O outro pode apenas mostrar-lhe novas facetas do amor que você pode ainda não ter percebido em você, e isto, em razão direta de sua sensibilidade e aceitação, poderá ser a alavanca e o incentivo para que você descubra estas outras facetas do amor em você mesmo.


Você não será acrescido de novas facetas, vertentes ou qualidades do amor, pois, ele é completo, inteiro, não se faz por metades, contudo, algumas destas outras vertentes do amor podem se encontrar adormecidas em seu interior, e no contato com esta outra ou outras pessoas, pode haver o despertar daquilo que já existe e é presente em você, mas, que até então eram desconhecidos por você.
Quando o amor bater a sua porta, deixe-o entrar, permita que ele se acomode, se instale sem medidas, censuras, condições ou segregações.
Quando ele bate a sua porta, é porque você esta se permitindo descobrir o amor, mas, não me refiro ao amor entre casais, me refiro ao amor como experiência e presença de Deus em você e o consequente reconhecimento no outro.


O amor somente pode ser reconhecido como presente no outro, se em primeiro lugar você o reconhecer presente em seu coração.
Lembre-se, em realidade você esta amando a Deus, em uma de suas múltiplas e infinitas manifestações como Amor em você e no outro.
Quando você finalmente conseguir reconhecer e aceitar este amor, você se capacita para viver o amor e permitir que esta atmosfera possa tornar-te, a verdadeira manifestação de Deus aqui na terra.

Eu vos amo.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O TECELÃO



Que falar da vida se nela nos perdemos e em poucas vezes nos  encontramos.
A vida é uma fina seda tecida por um tecelão do qual pouco sabemos de suas intenções.
Até ousamos acreditar que o entendemos, mas, em verdade estamos apenas delirando em nosso pensar, quando cremos que o entendemos.
É demasiado pequeno o universo de nossas almas, para que possamos crer na hipótese de entender o mistério da vida tecida por finos fios, desconhecidos por nós de sua textura e resistência.
Movemo-nos por entre ondas de emoções e sentidos que trafegam sempre por horizontes de escassa razão.
Somos invariavelmente tomados por carne, que envolve a nossa mais pura emanação de vida, e que ao se sentir envolvida e absorvida por esta vil carne, denuncia-se como incapaz de manter-se íntegra e pura. Assim o fazendo, ela se entrega as dominações da matéria expressa em cores e brilhos perfumados com fragrâncias que seduzem a personalidade, e a mantém em estado de embevecimento de si mesmo, como se esta, fosse a sua natureza primaz.
Velamos por entre séculos uma sucessiva alternância de estados anímicos, e confundimo-nos com facilidade ante as frequentes intempéries que experimentamos ao longo de um caminho, onde os fios sutis e suaves, aqueles em que o tecelão se esmerou em tecer, se perdem de nossa mais atenta percepção.
E o que fazer agora quando já não temos mais o contato com o caminho antes tecido para nós?
Romper com nossa origem, tem sido a conduta mais comum e a mais fácil.
Sem o perceber estamos nos distanciando do artesão tão zeloso que se ocupará de nossas mais livres e puras vestes, mas, que estas, se encontram no hoje, impuras e com suas malhas confusas e embaralhadas pelo tempo e pelas nossas escolhas mal conduzidas.
Que tempo se faz no hoje, onde caminhamos sem saber o rumo que estamos tomando?
Vemos a sociedade que em um tempo no passado, foi idealizada para ser humana, mas, que no hoje, apenas expressa uma tênue imagem do que poderíamos ser ou ter sido, se já não houver mais tempo para sê-lo.
Caímos ante as ofertas do brilho e de mãos manipuladoras que tomaram ao nosso destino em suas mãos.
Destino este que perdemos o rumo por nós mesmos, e ao concedermos a aqueles outros, o direito de intervir em nossos caminhos, apenas estávamos nós,  consumando o ato final de nosso erro, que nos conduziu a uma consequência emoldurada por dores e temores.



Os vários tecidos sociais dos quais a nossa sociedade é constituída, oferecem-nos uma grande possibilidade de aprendizado e enriquecimento.
Mesmo no agora, quando estamos distante de nossas mais puras emanações como seres filhos do artesão zeloso, podemos alcançar vitórias pessoais se houver de parte do individuo, compromisso e intenção fortalecidas pelo coração, na obtenção de si mesmo e de sua natureza mais pura.
Mas, em verdade o que vemos em nossa sociedade, é a composição de grupos e individualidades que talvez já não tenham mais esta possibilidade de alcançar este propósito, pois, o grau de perturbação alcançou um nível extremamente perigoso e comprometido com as ilusões da vida que é morte.
Observar a sociedade requer alguns cuidados, requer igualmente um pouco de  compreensão para aceitar o que há.
Sim, ver a sociedade não é mais uma visão que possa habitar aos nossos sonhos em nossas noites de repouso.
Os retratos desta sociedade se fazem de cores negras e turvas, onde a semente feita de luz e amor, deu lugar a outras vertentes de aceitação por parte daquele que um dia foi planejado para ser o humano a habitar este planeta.



AS pessoas perderam o sentido da vida, não acredita no que afirmo?
Muito bem, olhe pela janela de sua alma e veja os cenários da vida que la fora se desenvolvem.
O que você vê?
Retrate-me de maneira imparcial e sem censuras.
Olhe nos olhos dos homens e verás as suas dores e seus medos.
Medos estes, que não são tão somente medo dos outros homens, mas, que também são de si mesmo.
Em que ponto deste trajeto, perdemos o contato com as finas sedas tecidas pelo tecelão?
Quando olhardes para dentro de ti, verás o que?
Talvez nem reconheças a ti mesmo, talvez nem reconheças onde estas e o que fazes aqui.
Mas, não há como fugir daqui, não há como se ausentar conscientemente e movido por sua vontade sem lograr débitos que um dia terão de ser saldados com a vida ou com a morte, em vida ou em morte.
Teus medos são os meus medos, os meus medos se fizeram os teus medos, e nesta troca insana na qual nos arremessamos, desenvolvemos uma sociedade impura e perdida de si mesma.
Onde os valores deram lugar aos temores.
Como um carro que roda a alta velocidade, não temos como parar repentinamente de um todo, temos que desacelerar e somente frear quando houver segurança para fazê-lo.
O que vos digo, é para que se permita PARAR, peço-vos para que se conceda um tempo na velocidade com a qual se move.
Retire o seu pé do acelerador, e lentamente vá reduzindo a velocidade de sua vida.
Ao fazer isto, estarás se aproximando de si mesmo, de uma parte que habita em vós e que esta ávida por se fazer presente em sua vida.
Mas, no ritmo em que aceleras, não logrará êxito em construir a oportunidade de voltar a si mesmo.
Este retorno é imprescindível para que possas reconhecer a tua frente a presença do zeloso artesão, pois, se permaneceres na velocidade em que se moves no agora, teus olhos permanecerão com a visão embaçada e mão terás a oportunidade de reconhecer quem és, e menos ainda, quem diante de ti se encontra, o artesão.


Acalme, olhe para as circunstâncias de tua vida, não se desespere, não perca o controle sobre si. Centraliz-se através de momentos de pacificação de seu ser. Encontre o tempo para ouvir uma música suave, para ouvir o canto dos pássaros, para perceber a  brisa em sua face, a chuva que cai lá fora, ou ainda, a pessoa que sta prócima de você, a veja como um igual a você, uma pessoa que necessita de amor tanto quanto você necessita, se permita.
A vida não é feita através da velocidade com a qual te ensinaram a viver, esta, pelo contrário te levará a morte em vida.
Respire, novamente, respire, ouça esta musica (endereço do youtube= https://www.youtube.com/watch?v=hYgJAN1Ol5g), feche os seus olhos e se acalme.
Eu estou junto a ti, nunca me afastei de ti, apenas me sinta junto a ti.
Respire, acalme-se eu te amo... Eu sempre te amarei...


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

OS TRILHOS DO TREM




Muitos acreditam que ser uma  “pessoa normal” é o caminho mais seguro para ser feliz e viver em segurança.
Mas o que é normal?
Onde esta o conceito que possa servir a todos no equacionamento deste significado?
Certamente, alguns podem apontar como possuir uma condição normal, seja aquele individuo que age na sociedade respeitando no desenvolvimento de sua vida, os princípios e condutas determinados por esta sociedade.
Mas, o certo é que cada um tem a sua própria compreensão do que seja definir alguém como sendo uma “pessoa normal”.
Talvez generalizando, posso aqui afirmar que ser normal, é fazer as coisas que precisam ser feitas e que não se incompatibilizem com os conceitos aceitos pela consciência da sociedade onde o individuo transita.



Ser normal, pode ser considerado aquele individuo que ao nascer é conduzido por um caminho onde os estudos, a cultura e a educação estejam concentrados dentro de condutas sociais regentes no ambiente no qual ele nasceu.
Ser normal, portanto, pode ser entendido como aquele que faz tudo certinho, não sai da linha, não desafina e não rompe com padrões. Em outras palavras, nasce, cresce, reproduz e morre, sempre dirigido  por pensamentos e atitudes ditos normais, e que estejam alinhados com o que a sociedade espera dele.



Sinceramente, isto para mim é repugnante, é estar morto em vida, é não ter coragem de ousar, de sair da linha do “trem”.
Isto é sinônimo de infelicidade, saber que você tem uma origem e que tem um destino, pois, o que os trilhos do “trem” podem lhe oferecer é tão somente esta certeza.
A paisagem do caminho, para quem anda nos trilhos, é totalmente inútil, totalmente  despercebida por aquele que se move engessado por conceitos e padrões que sinalizam o que ele é, e o que ele deve fazer em sua vida.



Você é normal?
Calma, não há aqui nenhuma intenção de censurar sua escolha, se você se enquadra no conceito de ser uma “pessoa normal”.
Se você é uma daquelas pessoas que assiste novelas, tele-jornais, programas como o “Faustão”, “Silvio Santos”, “Gugu” e outros similares, tudo bem, afinal, é uma escolha sua, sem problemas.



Se você é uma daquelas pessoas que eleição após eleição, vota em seu partido, afinal, é o seu partido, tudo bem, sem problemas, não ajudou em nada em sua vida, mas tudo bem, é o “seu” partido.



Se você é uma daquelas pessoas que se torna cega pela religiosidade que sustenta dentro de si, tudo bem, afinal a religião é sagrada, dizem alguns, embora Cristo não tenha vindo aqui na terra edificar nenhuma religião, mas, se tornou o “garoto propaganda” de todas elas, tudo bem, religião é religião.
Ah! se não fosse ela em sua vida, o que seria de você? Tudo bem.
Não é mesmo??? Tudo bem, vai la, reze.



Se você é uma daquelas pessoas que se deixa seduzir pelas aparências da vida social, do glamour, da fantasia, do brilho, tudo bem, afinal, você reluz diante dos flashes, e é isto que realmente conta na vida, não é mesmo?
 Fique tranqüilo (a), tudo bem.



Se você valoriza os bens materiais acima das qualidades das pessoas, tudo bem, poxa, você tem que realmente estar junto  a pessoas que sejam importantes, e que tenham uma ótima condição social, porque na realidade é isto que você acredita que conta na vida, não é mesmo?
Tudo bem continue assim, você vai longe.



Se você é uma daquelas pessoas que se apaixona por alguém, por este alguém ser lindo (a) fisicamente, mesmo que seu caráter, personalidade e moral sejam discutíveis, tudo bem, afinal, seus amigos vão morrer de inveja de você.
Tudo bem.



Se você é uma daquelas pessoas que continua vivendo um relacionamento (casamento, noivado, namoro, ficante, enrolado e outras denominações) que não lhe acrescenta mais nada em sua vida, mas é claro, você têm que manter as aparências, dependências, carências, mentiras, tudo bem, afinal de contas, você não esta sozinho (a), você tem alguém com você. Onde mesmo?
Desculpe-me, tudo bem, é sua escolha, um dia melhora, não é?



Se você é uma daquelas pessoas que critica, censura e faz fofoca da vida dos outros, certamente é porque a sua vida já esta resolvida, não é mesmo?
Desta forma, lhe sobra tempo e energia para “ajudar” aos outros com seus “comentários”.
Tudo bem, eu sei, você só quer ajudar.



Esquecia-me, mas lembrei a tempo.



Se você é uma daquelas pessoas que condena, a sensualidade como forma de expressão humana em poesias e manifestação individual, mas, a aceita, em novelas e filmes, tudo bem, afinal, principalmente as novelas, embora sejam muito instrutivos em como alguém pode se tornar uma prostituta (o), um assassino, um cafajeste ou uma pessoa malvada.
Tudo bem, afinal Roberto, isto é “arte”. Tudo bem me desculpem por minha ignorância.



Por fim, se você é uma daquelas pessoas que mostra uma faceta sua que não é real em você, mas isto lhe faz ser aceita nos ambientes pelos quais você transita, tudo bem, afinal de contas, o que vale são as aparências, não é mesmno?
Tudo bem.



No final das contas, isto tudo que esta, acima descrito, identifica o que em nosso mundo é uma pessoa normal.
Tudo bem para você?



Bem, acho então que ser normal para mim não me serve, prefiro ser conceituado como uma pessoa ANORMAL, fora desta realidade, fora destes condicionamentos e carências, fora desta irrealidade e mentira social.
Confesso, sou anormal, 1oo % fora destes padrões, condicionamentos e hipocrisias.
Também confesso que sou muito observador, falo com as pessoas, escrevo na troca de mensagens, as sinto, sempre buscando interpretar quem elas são.
E para todas as pessoas com as quais entro em contato, me permito sempre olhá-las pelo lado mais generoso, amoroso e percebê-las como seres com uma capacidade e necessidade grande de Amar.



Mas, sempre me deparo com a mesma pergunta.
Porque as pessoas não AMAM, porque é mais fácil permitir que o MEDO  de Amar seja mais forte que o próprio AMOR?
Por quê?
Tudo bem.
É uma escolha, assim como é uma escolha andar sobre os trilhos do trem, assim como é uma escolha ser normal ou anormal.
Tudo bem.



Posso lhe dar uma sugestão?
Não ou Sim?
Bem, lá vai ela.Experimente ser anormal, sério, experimente.
Saia dos trilhos, saia de sua programação normal, de seus condicionamentos, de suas carências.
Jogue tudo isto pelos ares, procure ser o que realmente você é.
Se as pessoas não aceitarem o seu novo comportamento e lhe criticam a partir dele, falando sério, vale a pena manter estas pessoas a sua volta quando elas não respeitam as suas decisões?
Não respeitam as suas escolhas?
Hummmmm...



Entenda definitivamente, o que se tornou normal nos nossos dias, nada mais é do que mover-se em vida por correntes geradas por esta sociedade que estabeleceu parâmetros e conceitos daquilo que interessa a ela, mas, em que momento ela ou você pararam para avaliar o rumo e a consequência que estes conceitos e parâmetros geraram para a humanidade e para você?



Será que não nos tornamos seres automatizados, robotizados e que respondemos aos impulsos que esta sociedade determina porque sempre estamos desatentos, ou seja, no controle remoto?
O normal dentro dos padrões sociais expressa engessamento de comportamentos e conceitos,  pelo outro lado, ser anormal, expressa liberdae de conceitos e ausência de padrões.




Ou você se submete ao primeiro, ou você flui de maneira livre pela vida, a escolha é sempre e somente SUA. 
Ou NÃO???

O MOMENTO DE NOSSAS VIDAS





Adotar diante da vida uma postura responsável e comprometida com o seu Eu, sempre é muito difícil para o Ser Humano. Desenvolvemos uma capacidade de renúncia e resistência em enxergar nossos males internos, que são sustentados por padrões mentais, emocionais e de comportamentos que em nada contribuem para o nosso aprimoramento como consciência. Mas, que mesmo assim, ainda é mais confortável sustentá-los em nós do que enfrentar a necessária cura de tais desequilíbrios em nossa personalidade. 


Chegamos a 2014, ultrapassamos barreiras como os portais dimensionais, e nos encaminhamos para o restante do ano. Este ano se iniciou e se desenvolve com a oferta de múltiplas possibilidades em circunstâncias pessoais e coletivas, que haverão de se materializar  nos caminhos de cada ser humano, na relação direta da qualidade das escolhas que sejam realizadas em suas vidas.


O comprometimento pessoal com a busca de um aprimoramento espiritual talvez seja o objetivo de muitos de nós, outros, diria a imensa maioria da Humanidade, ainda se permite permanecer sufocada por grilhões, e decidiram manter-se em estados letárgicos de uma consciência confusa e perturbada pela imposição exercida pelo externo sobre a identidade interna de cada um.


O passo a ser dado por cada um de nós é diretamente proporcional ao objetivo individual que elegemos como meta a ser alcançada em nossa atual existência, mas, que vem de longa data em nosso passado sendo construído para que neste momento, possamos exercer nossa escolha com absoluta independência e compromisso para conosco mesmo.
Muitas almas ainda não se sentem fortalecidas para tomar a decisão que lhes é presente em seus mais íntimos anseios, mas, que se tornam turvas em suas percepções externas. Isto acontece em decorrência do emaranhado de energias desequilibradas como o medo, a culpa, os prazeres da carne e as ilusões mentais e emocionais que se assentam em traumas, carências e dores geradas ao longo desta e de existências anteriores.


É de conhecimento comum que estamos sendo bombardeados diariamente com a emanação constante de freqüências de Luz Cristalina da 5º Dimensão provenientes de esferas superiores da consciência. Cada ser vivo sobre a Terra recebe estas freqüências indiscriminadamente, dotadas de uma mesma intensidade e qualidade que pode ser incorporada em todos os reinos da criação divina sem privilégios ou censuras.


Mas há um aspecto nestas emanações de Luz que necessita de uma maior compreensão por parte da humanidade e de cada individuo como célula pertencente ao reino Humano.


Embora como acima foi mencionada, a freqüência de Luz é igualmente distribuída por toda o planeta e todos a recebem indistintamente, no entanto, faz-se necessário a incorporação do seguinte entendimento.


Todos estão aptos a receber tais freqüências, pois todos somos filhos da Fonte Deus Pai/Mãe, desta forma, podemos entender que cada pessoa vivendo neste plano esta sendo beneficiada por estas frequências.


Qual entendimento deve então ser tornado consciente por todos nós?


O entendimento ao qual me refiro esta plasmado na condição energética distinta de cada pessoa. Em outras palavras, é a qualidade na qual cada pessoa vibra é que vai determinar o quanto esta pessoa estará recebendo desta frequência.
Portanto, estar vivo neste momento assegura apenas a condição inerente e necessária para ser beneficiado no recebimento desta energia, mas, o quanto desta energia vai ser assimilada e incorporada por cada pessoa esta sujeita a abertura vibracional que ela proporciona como recipiente na absorção e acomodação desta energia em seu Ser.


E o que vai det6erminar esta capacidade esta condicionada a relação direta da qualidade de sua consciência. A qualidade de uma consciência e expressa pela qualidade da frequência vibratória que seus pensamentos, sentimentos, emoções, verbos e atitudes a constituem.
Nesta compreensão fica muito evidente que uma consciência para estar apta a ser abundantemente irrigada com mais Luz, tem que manifestar equilíbrio e harmonia interna, estar ciente de sua existência como Ser movido e sustentado pelo Amor, e irradiar este Amor em suas manifestações pessoais e diante da sociedade na qual se encontra inserida.


Ser refém de medos, culpas, carências e outras formas de aprisionamentos não lhe concede a capacidade necessária para absorver o seu Pleno potencial diante desta frequência.


Desta maneira, cabe-nos uma decisão extremamente particular e fundamental, que se expressa cada vez mais presente em nossa vida, e que pode ser entendida como o ponto de reconexão  com o nosso Eu Divino.
Esta decisão é aquela em que o indivíduo permite-se olhar para dentro de si, em um processo de reconhecimento de si mesmo, sem a presença e a ilusão causada pelas máscaras que o ego construiu ao longo das suas existências, como personalidade encarnada no planeta.


Vejo com respeito, mas confesso também que com tristeza o quanto as pessoas se tornam fieis as suas dores, as suas ilusões, aos seus medos e a grande carência de suas vidas, a falta do Amor.


Algumas pessoas mais próximas a mim tentam me convencer de que tudo tem a sua hora, e que no momento certo haverão de se deparar com este exercício de autoconhecimento. Com este pensamento elas passam a promover constantes adiamentos, sustentados por ilusórias justificativas em que afirmam para si, que o momento não é chegado. Este comportamento que se registra comumente entre nós os próprios “buscadores”, também se torna muito perceptível e destacado  entre aqueles que ainda se mantêm presos a conceitos religiosos, e sustentam-se em crenças, onde um Deus salvador em algum momento virá e os resgatará desta vida de sacrifícios.


Mais uma doce ilusão sustentada pelo medo e o comodismo, gerados pela esperança de que alguém faça aquilo que ele próprio tem que realizar como tarefa pessoal.


Entendo que olhar para dentro de nós, e reconhecer o que somos, o que pensamos e quais as emoções e desejos que habitam em nosso intimo, não é muito confortável, mas asseguro-lhes que é FUNDAMENTAL. Neste exercício o individuo estará fazendo um trabalho de transmutação, verdadeira limpeza interna de tudo aquilo que não lhe acrescenta nada em sua vida.


Aqui, possivelmente encontramos duas energias muito fortes dentro de todos nós, e que podem comprometer este trabalho.
A primeira delas é a não Aceitação daquilo que percebemos em nós, pois sempre é mais fácil verificar os ditos erros ou más condutas no outro do que reconhecer  a ocorrência em nós.


A segunda energia é o Apego, muitas pessoas até conseguem reconhecer com fidelidade aquilo que percebem em si, e o que seja necessário abandonar ou qualificar, mas, o sentimento de apego naquela conduta, pensamento ou emoção é mais forte dentro delas e encontram imensa dificuldade em abandoná-las.


A resistência a estas percepções apenas consolida o estado de dependência e desequilíbrio.


O incognoscível cada vez mais se afasta de nossas vidas, na medida em que a cada novo dia, estamos recebendo freqüências de Luz de esferas nunca antes acessadas pelo Ser Humano, portanto, hoje podemos perceber aquilo que em nosso passado, estava muito camuflado por tantas camadas densas de nossa consciência.


Onde queremos chegar?
No que queremos nos transformar?
Que vida desejamos construir?
A escolha SEMPRE será sua, minha, nossa.
Abandone o comodismo, o medo e a dor, peça AJUDA.


Que a verdade, a humildade e a simplicidade encontradas nos olhos de sua criança interior,onde a pureza habita, sejam as motivações na construção verdadeira de um Ato de Amor por Você.

Reconheça-se, Ame-se.


Somos Todos Irmãos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ALONE WOLF



MEMORIES



FALANDO DE AMOR

(Amorosamente sugiro a leitura completa do texto).



Amar é uma qualidade em plena extinção, embora, facilmente seja possível observar a busca frenética na qual ela é desenvolvida por nossa civilização.
Claramente fica manifestado aqui, um explícito antagonismo, em razão das minhas primeiras palavras.
Vemos casais estabelecendo associações maritalmente assentadas em sentimentos que violam e burlam a essência desta energia.
Em realidade, creio que este acontecimento ocorra sem a declarada intenção de sua manifestação.
Este me parece muito mais um processo desencadeado em razão de uma conduta moral e ética desequilibrada, como consequência, das novas relações sociais com as quais a nossa sociedade liquida  experimenta. Cada vez mais desenvolvemos em nossa realidade concreta, um processo decrescente em termos de qualidade e valor dos conceitos humanos.



Em alguns momentos, fico divagando acerca de uma questão que me leva a hipóteses e teorias ainda carentes de maior substância em seu desenvolvimento.
A divagação a qual me refiro se relaciona diretamente com o amor, ou ainda, com a materialização deste amor nas relações hetero e homossexual.
A divagação é:
“Por que invariavelmente em uma relação amorosa, a relação sexual é o caminho premeditadamente aguardado pelos amantes?”
Esta questão me incomoda sob o ponto de vista espiritual. Pois, a ideia que se cria é a de que se não houver sexo não há amor.
Não se precipitem em suas conclusões em relação à enunciação desta questão.



Compreendo obviamente que vivemos em uma realidade material, e consequentemente, a relação física faz parte desta esfera de vida. Assim como também entendo, que ao humano, o contato físico parece ser a forma mais plena de demonstrar o amor.
Contudo, não lhes parece que a sexualidade se impôs ao amor, na medida em que vemos de maneira clara a exagerada valorização do prazer físico em uma relação, se sobrepondo este, ao sentimento que possa ser gerado nesta mesma relação?
Percebo que as pessoas confundem com muita facilidade “desejo” com “amor”, ou, “carência” com “amor’, ou ainda, “paixão” com “amor”.
E na ânsia de atender a estas demandas pessoais, se entregam a relacionamentos desequilibrados e castradores de uma verdadeira condição amorosa, em favor da satisfação de um prazer físico, ou, o atendimento a uma exigência emocional ou social.



O homem como espécie, necessita copular para gerar a vida, mas, a muito tempo perdemos a noção do valor deste ato e o relegamos a uma secundária condição.
O amor seria a razão para a geração da vida, mas, possuímos exemplos em larga escala em nossa sociedade do quanto a vida tem sido gerada, como um acidente em razão de gravidez indesejadas. Vemos o crescente descuido na prevenção deste acontecimento em relações sexuais ocasionais e deprimentes.
No reino animal, a copula acontece basicamente para a geração da vida, raras são as espécies que usam o sexo como instrumento do prazer como  nós o fazemos.



Neste momento, alguns podem estar pensando, “mas, nós não somos animais”, francamente, em muitos momentos seria um desrespeito aos animais estabelecermos esta comparação.
Agimos em muitas ocasiões como bestas humana, e bem distante de como agem os animais.
Enfim, esta é outra discussão e não me centrarei nela neste momento.



O que desejo trazer como reflexão, é exatamente o fato de que a vida moderna deu contornos surreais ao amor.
Tenho o entendimento de que é necessário o autoconhecimento e o conhecimento de seu parceiro como forma de florescer o amor.
Um sentimento não nasce simplesmente pelo olhar, pela fisionomia ou pelas posses materiais de um dos parceiros. Também não pode ser o resultado de nossas carências, traumas ou crenças adquiridas ao longo de nossa existência.
Desenvolver este sentimento requer mais do que a corrente superficialidade, com a qual as pessoas estão habituadas a se vincularem.



Igualmente nesta relação, somente pode haver enriquecimento quando há sintonia, igualdades, respeito, confiança, empatia, liberdade e admiração recíproca.
Qualquer atmosfera distante disto identifica-se com aqueles relacionamentos, que vemos repetirem-se ao longo de vidas e vidas, sem que preencham os vazios do coração e da alma. E invariavelmente tem nos induzido a erros primários no ato de amar.
Quantas vezes já ouvimos ou verbalizamos esta frase: “Ele (a) era muito diferente quando o (a) conheci”. Observação esta, gerada por consequência do momento presente (desequilibrado) em que se encontra a relaçao.
Quando enunciamos ou ouvimos esta frase, estamos em realidade, denunciando a precipitação com a qual se chegou a conclusão de que havia, amor na relação assumida.



Ouço de muitas outras pessoas a seguinte frase: “Este é o meu jeito de amar”. Desculpem-me os que falam esta frase, mas, não existem jeitos de amar, existe um único, amar amando.
O que parece óbvio é que sabemos muito pouco sobre o amor, e se sabemos pouco sobre o amor, igualmente é óbvio que não sabemos amar.
O amor não tem medidas, condições, formas, aspectos, ele apenas é. E para se amar uma pessoa e necessário em primeiro lugar você se amar. Se esta condição não se encontra atendida, não se iluda, você, não ama a quem  pensa estar amando, pois, o amor começa em nosso interior, ele não vem de fora para dentro.



Outro equivoco que ouço regularmente, “Ele (a) me completa”. Errado, ninguém completa a alguém, o que acontece, ou melhor, deveria acontecer, é a pessoa que se relaciona conosco, contribuir pata que o nosso melhor possa se fazer presente em nós e na relação que se possui. A presença dele ou dela tem de criar condições para que ambos se mostrem  de uma maneira mais completa, mais consciente, mais inteira, mais verdadeira e mais amorosa.
O amor em sua forma mais ampla traz o enriquecimento do ser, e este enriquecimento se manifesta por uma singularidade tão expressiva, que torna ao amante, um ser capaz de manifestar o seu eu interior tão abundantemente virtuoso, quanto virtuoso, se torna o seu parceiro no encontro com este mesmo amor.



Como não estamos preparados para viver isto, na medida em que desconhecemos esta realidade, nos lançamos de olhos vendados a aventuras amorosas  que se finalizam em pouco tempo, ou se estendem pela vida toda, trazendo apenas infelicidade e desilusões.
O amor não foi criado por Deus para que as pessoas mudem (mesmo porque Deus é o próprio amor, ele não o criou, ele É), o amor existe para que nos reconheçamos como seres amorosos. O Amor é a atmosfera divina que nos concede a capacidade de nos descobrir como almas. 



E a partir desta descoberta pessoal, viver juntamente com o seu parceiro (a), um contínuo movimento de expansão neste crescimento pessoal, acompanhado (a) por um parceiro (a), que igualmente experimenta este mesmo crescimento.
E na união destas singularidades, que cada um alcança o florescimento de suas mais elevadas virtudes, como almas que vivem se abastecendo contínua e mutuamente no amor que reside em si, e naquele que germina resultante da troca que se estabelece entre os amantes.



Mas hoje, o amor transformou-se em um grande negócio. Sim, é através do amor que vemos indústrias de cosméticos cada vez mais enriquecerem. A indústria do vestuário ditando o que devemos ou não usar, a indústria do corpo determinando o aspecto físico que é atraente ou não.
Talvez, possa não ser percebida a relação que estabeleço, mas, você já parou para pensar que todas estas indústrias acima identificadas, usam em suas propagandas o poder da conquista, da sedução e da beleza?
Para que?
Para que o homem e/ou a mulher conquistem o seu amor, ou estou enganado?



Com esta observação, o que eu quero deixar evidenciado, é o quanto perdemos a noção do amor e aceitamos as sugestões  devidamente articuladas por conglomerados econômicos. Estes conglomerados usam conscientemente em seu favor uma das mais carentes manifestações na vida do ser humano, o amor. Mas inteligentemente camuflam o amor, com ofertas outras que se tornam enganosas e nos iludem, mas, tem subliminarmente ao amor, como conquista em seu foco oculto e central nesta oferta ilusória.



Resgatar em nós a condição de movimentação      através e pelo amor, é uma tarefa que para muitos se torna cada vez mais distante.
Viver o amor traz enriquecimento e o florescimento do ser.
Não afirmo que não existam casais que experimentam esta realidade, assim como também não afirmo que as pessoas não querem viver esta atmosfera amorosa em suas vidas. Claro que compreendo esta busca como presente em cada um de nõa, mas, não posso deixar de observar e  registrar o descaminho que permitimos se apossar de nós.



Em algum momento perdemos a referência nesta busca, que não pode se expressar como uma conquista, uma vitória ou qualquer outra identificação similar a estas.
A única busca a qual me refiro, não se expressa por conceitos gerados no ego, a verdadeira busca concede-nos a sublimação de nossos aspectos desassociados  da vida e do amor.
Conduzindo-nos de maneira espontânea ao encontro em nós desta natureza tão suave e clara, límpida e profunda como o é a existência de Deus em cada um de nõs.



Em meu trabalho, tenho por vezes sido muito contundente em minhas opiniões, quando as expresso em relação a relacionamentos que são trazidos ao meu conhecimento.
Por percebê-los doentes e consumidos pelo medo e a dor, sugiro o mais breve rompimento desta relação em favor de ambos os parceiros.
Não posso conceber a sustentação de uma relação, onde o amor tenha a muito se tornado apenas uma tênue recordação, por mais singela e superficial que ela tenha se feito presente na vida das pessoas em questão.
Não posso em nome de circunstâncias materiais, físicas e sociais, incentivar a manutenção de uma relação que não esteja despertando o amor aos seus participantes.



Em todos estes esquecimentos aos quais nos entregamos em nossas vidas, este talvez seja o mais doloroso, o mais triste e o mais agressivo.
Perdermos a consciência do amor e a nossa real natureza amorosa, machuca a alma de uma maneira que somente pode ser compreendia em nível de alma, distante, portanto, da compreensão enquanto manifestamo-nos pelo ego.
Nós estamos aqui por uma única e simples razão, descobrir e permitir que o amor floresça em nós, uma semente que seja regada e acarinhada em cada dia de nossas vidas, para que desta forma, possamos permitir o seu florescer, e o abrir-se em pétalas sagradas de uma flor que nos tomará por completo  e nos transportará aos jardins do Deus que habita em nós.



Isto não é um sonho, uma ilusão, uma alucinação ou qualquer outra identificação menor do que estas.
Isto é um fato, uma realidade, é concreto e puro, e somente poderá ser alcançado quando aceitarmos esta verdade em nossos corações.
Não vim aqui para semear a ilusão, o que AFIRMO, é resultado de vidas que se misturam em uma existência que transcende a comum compreensão humana.
Infelizmente, ainda não estamos conscientes desta condição, mas, a vida somente tem um caminho a ser seguido, e este caminho, em cada passo, em cada respiração, em cada gesto e em cada palavra tem que ser escrito na atmosfera do Amor.



Eu os deixo aqui e agora, exatamente neste ponto, para que possam pensar nas palavras que aqui foram formadas e manifestadas, mas, há algo ainda a lhes dizer sobre o amor.
Será falado daquele amor que pulsa, que vibra e brilha dentro do coração e da consciência de cada um de vocês...   



Eu sou um em vocês.
Eu sou o amor no amor de vocês.
Eu sou aquilo que vocês são, o eterno amor no próprio amor.