Queria ter um amor.
Como aquele que invejamos.
Entre a lua e as estrelas.
Um amor sereno e intocável.
Feito de brilho e
contemplação.
Consagrado por um véu
imaculado.
Queria amar como os deuses
amam.
Na totalidade e para sempre.
Como a perfeição devotada na
criação.
Protegido pelos santos e
arcanjos.
Reconhecido apenas nas
esferas da alma.
Livre como um cometa que
rasga a negritude do universo.
Queria viver um amor.
Incomensuravelmente
desmedido.
Feito de lagrimas e poesia.
Contado em versos mal
acabados.
Desconexos e surreais.
Feito a fogo e sensualidade.
Mas, miseravelmente tenho
pouco a te dar.
De mim terás apenas ternura e
cumplicidade.
Afago, risos, caricias e verdades.
Ouvir-te-ei e revelar-te-ei
em toda a tua intimidade.
Serei romance, zelo e paixão.
Perdoe-me pelo pouco que
tenho a te dar, de mim terás apenas, amor e amor...
Roberto Velasco
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