Falar de amor, é como falar
de Deus.
Deus?
Que Deus?
Esta é a grande questão.
Sabemos que existe uma força maior que é responsável por tudo àquilo que
conhecemos como vida. Porém, esta força maior é uma projeção inconsciente aceita
por nós, e validamos sua existência na medida em que cremos haver este ser
ilimitado e único no universo.
Mas, de maneira concreta, não
podemos afirmar que Deus é uma presença real em nossa realidade, ou podemos?
Não responda emocionalmente
ou reativamente.
A partir desta constatação
inconsciente na aceitação de que Deus seja este ser, esta força maior capaz de
suprir e gerar a perfeição em escala impensável por nossa limitada e obsoleta
mente humana, comcedemos e aeitamos a vida e a sua presença entre nós e em nós.
Viemos ao longo de nossa
história experimentando várias ideologias religiosas e doutrinarias, mas,
também registramos a presneça daqueles que se ausentam destas ideologias. As
pessoas que se filiam a este pensar, são identificadas como ateus, ou seja,
aqueles que não acreditam na presença de Deus, na presença desta energia maior
Cada um de nós, compreende-se
filiado a um pensar que aceita alguma destas origens de crença.
Quaisquer umas destas origens,
atem-se a identificar a presença ou a ausência deste Deus, em ação e na esfera
terrestre e cósmica.
O homem sempre precisou de
uma relação divina para se guiar em seu caminho. Ele não consegue entender esta
relação e esta necessidade, mas, a manifesta mecanicamente e a traduz em fé ou
em ausência de fé.
Portanto, crer na presença ou
não de Deus é algo muito individual e esta condicionado ao trajeto de vida
desenvolvido pelo ser ao longo de suas encarnações na terra ou fora dela,
embora, esta ultima, seja muito limitada a aceitação e a compreensão para a
grande maioria das pessoas.
Nossa sociedade é muito
preconceituosa e castradora, dotada de censura e crítica muito rigorosas,
contra toda a teoria que esteja desvinculada do censo comum.
Por esta razão, muitos de nós
nos sentimos constrangidos em falar em público sobre temas que dissertam sobre
a vida, quando há divergência dos conceitos aceitos por esta sociedade.
Um destes temas é discutir
Deus.
Todas as religiões dão um
nome próprio a aquilo que chamam de Deus, e a este Deus, é concedido Virtudes
que somente podem ser atribuídas a uma força maior.
Igualmente, a este Deus é
atribuído a virtude maior de todas, o Amor, mas, também a ele pode ser atríbuda
na contra mão da verdade, aquele que
castriga.
Este amor é compreendido por
nós como o alimento que nos sustenta, e que nos eleva a uma condição maior de
vida, consciência e iluminação.
Dizemos que somos a imagem e
semelhança de Deus, contudo, esta identificação pode ser uma blasfêmia da qual
não tenhamos a consciência plena do que estamos afirmando.
Pois se Deus é a fonte maior,
e esta fonte maior é puro Amor, como pode ele ter gerado filhos tão inferiores
e limitados em relação a esta mesma energia???
E ainda, para aqueles qie o
consideram o carrasco que castiga aos “maus”, como pode ser idnentificado duas
energias opostas no mesmo ser maior???
O humano é muito orgulhoso e
pretensioso, como o sabemos, por experiência construída por cada um de nós.
Nesta alusão que fazemos
em ser a semelhança de Deus, em que
momento paramos para pensar, que a maior semelhança com Deus que poderíamos
manifestar é aquela que rege a todas as demais, o Amor.
Pergunto-me:
Amparado neste pensamento, como
podemos acreditar que sejamos a imagem e semelhança de Deus, quando não
conseguimos manifestar a energia mais pura que dele é irradiada em nossa
direção?
Será que não paramos para
pensar, que nos faltou amor, quando seu filho esteve entre nós?
Não paramos para pensar que o
nosso medo ao amor foi a causa da morte de Jesus?
Será que não percebemos que
fomos nós, que matamos Jesus, a mais pura expressão do amor na terra?
E por fim, será que não
paramos para pensar que temos uma rejeição muito grande ao amor?
Estou me referindo a FATOS e
não a hipóteses. Olhe a sua volta, em seu meio familiar, social e mundial. O
que vemos é uma explicita e clara rejeição ao amor, embora, o esforço de
algumas hierarquias no sentido de despertar o humano para esta energia, há uma
forte oposição a este acontecimento.
Talvez o humano quando
observar a limitação da qual é agente, deixe de tentar endeusar-se e
comparar-se a Deus.
Quando aceitarmos que somos
apenas mais uma raça a povoar o universo, poderemos abandonar nossas pretensões
movidas pelo ego. Se não conseguimos ver ao nosso irmão que esta ao nosso lado
como igual a nós, que dizer de seres cósmicos, que igualmente se encontram em
um caminho evolutivo no tempo, espaço e realidade inerente a sua jornada
pessoal.
Acredito que aprendemos na
dor e no sofrimento, simplesmente porque não sabemos amar, e o pior, temos medo
de amar.
Não posso ver
individualidades, tenho de me referir ao todo do que somos. Uma civilização
composta hoje em torno de oito bilhões de habitantes, que se movem por
diferenças culturais, sociais, econômicas, étnicas, religiosas entre outras.
Isto tudo, pode estabelecer
uma grande diversidade em nível de vida, mas, também estabelece uma grande e
imensa diferença entre os povos, o que gera afastamentos e o acirramento de
conflitos, exatamente em decorrência deste medo que há em amarem uns aos outros,
e não respeitarem as suas diferenças.
Infelizmente é isto que acontece, e os registros históricos nos
advertem desta realidade que se manifesta ciclicamente em nosso planeta,
gerando eventos contundentes e extremamente danosos a vida e a instalação do
amor entre nós.
Vejo este momento com muitas
restrições, com muitos cuidados, e próximo do auge nestas diferenças que
acontecem em todos os níveis da vida na terra.
Em razão desta constatação,
venho apelar a aqueles que comungam de um pensamento próximo ao meu, para que
dirijam suas orações e apelos a Deus e aos seus amparadores, no sentido de que
ocorra interferência AGORA, em favor do Amor na terra.
Para alguns outros, apelo que
direcionem seus pensamentos criativos para a transmutação desta atmosfera reinante
no planeta, e que o amor possa encontrar espaço nos corações humanos, para se
instalar e ser manifestado como energia única em nossa sociedade.
Creio não estar sendo cético
ou pessimista, mesmo diante, de avanços que experimentamos em algumas sociedades
humanas, é muito pequeno o número de pessoas que formam um bloco de luz
centrado no amor.
Precisamos de mais pessoas,
de mais corações.
Necessitamos urgentemente,
olhar para o nosso interior e desvincularmo-nos de conceitos e padrões que expressem
cumplicidade, com a ignorância e a imbecilidade, que de maneira corrente domina
ao humano desprovido de um maior pensar reflexivo e ponderado.
Roberto Velasco.
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