As realidades que chegam a
nós através da história estão em muito distorcidas da verdade.
O humano sempre usou de
mentiras para promover notícias e realidades construídas com interesses controladores
e desprezíveis.
A própria história do Brasil
quanta mentira há nela.
Somos lamentavelmente uma
civilização que ainda esta muito ligada umbilicalmente com a idade da pedra.
Embora a tecnologia tenha
promovido um avanço significativo e inimaginável a poucos anos atrás, é fato,
que a nossa consciência não acompanhou esta mesma evolução tecnológica.
Eu ouço e vejo pessoas em
todos os níveis de comunicação social e pessoal, manifestarem intenções e
pensamentos, e fico a me perguntar se estes pensamentos e intenções expressam o
que há de verdadeiro no interior das mesmas.
E lamentavelmente em muitas
observações, o que pode ser notado é uma ilusão ou uma maquiada falácia aquilo
que é manifestado por estas pessoas em seus dizeres e ações.
O esforço que as hierarquias,
principalmente a Fraternidade Branca, esta fazendo no sentido de tirar o homem
deste baixo nível de vibração, não assegura mudança na realidade que percebemos
em nossos lares e em nossas ruas.
Qualquer argumentação que
possa ser construída no sentido de afirmar as possíveis mudanças para melhor na
humanidade esbarram nos fatos, na realidade concreta que encontramos em nossa
sociedade.
Como afirmei no texto
“DIVAGAÇÕES” e que deu origem a este, não sou cético, mas igualmente não sou
dado a ilusões.
Desta forma, percebo esta
nossa sociedade em um momento muito crítico e sujeita a repetir erros fatais do
passado.
Se não for possível mudar a
sociedade como um todo, temos a imperiosa necessidade de mudar a nós como
indivíduos.
Para isto, há de se promover
discussões, debates, questionamentos, gerar dúvidas para que cada aspecto de
nosso ser possa ser identificado e transformado se chegarmos a este entendimento,
em razão das observações e conclusões, geradas em nossas analises pessoais.
Concomitantemente, devemos
observar a vida como um aspecto de evolução e discernimento. Nesta busca, fatos
e relatos do passado histórico e de acontecimentos de nosso presente, devem
passar por uma severa análise, como forma de libertar nossa mente, de padrões
obsoletos e de manipulações, para que a partir deste exercício, ascendamos ao
plano da consciência em processo de despertar.
Quando me refiro em alguns
textos, que o humano é ignorante, não tenho a intenção de agredir a ninguém,
mas sim, tenho a objetiva e concreta intenção de causar impacto, para que as
pessoas possam acordar de seus “sonhos cor de rosa”.
Estes sonhos embora possam
lhes trazer comodidade e bem estar, são inegavelmente ilusórios e semeadores de
estados mentais adormecidos.
Sei de muitas pessoas entre
os meus amigos, que deveriam se preocupar em realizar algum processo de
questionamento pessoal urgente, para sair destes estados, contudo, isto é um
direito destes, em se manterem em estado letárgico por opção.
O problema é que a vida corre
para frente, os dias se sucedem, as oportunidades vão ficando para trás, a vida
em nossos dias é extremamente caótica na sucessão de eventos e informações que
vão se sobrepondo umas as outras.
Este fluxo de acontecimentos
retira do indivíduo a capacidade de se centrar em si mesmo, e nesta velocidade
com a qual ele interage, ele perde a proposta e a vontade de olhar para si com
olhos mais atentos, pois, a vida la fora é pródiga em desviar a sua atenção de
si mesmo e transferir para a correria de seu cotidiano.
Questionamentos como os que foram
desenvolvidos em “DIVAGAÇÕES”, são simples, pois, qualquer pessoa pode
fazê-los, basta colocar atenção naquilo em que esta observando.
Porém, existem realidades
cuja observação não é tão simples de serem analisadas, requerem mais atenção e
cuidado por parte do observador.
È necessário e fundamental
que possamos gerar entendimento, que a vida como nós a conhecemos, ou seja,
esta mesma vida, que desenvolvemos todos os dias desde os momentos em que
acordamos até o momento em que nos recolhemos para o nosso descanso noturno, é
uma ilusão.
O real vem nos visitar a
noite enquanto estamos dormindo, e também é revestido de todas as informações
que contraímos ao longo de um dia. Mesmo aquelas que ficam registradas apenas
em nosso inconsciente. Estas nos expõem a realidades no plano astral, cujas
vivências são muito mais contundentes do que aquelas que vivemos em estado
desperto no dia a dia.
Quando uso a denominação
“despertar”, quero dizer, acordar para perceber a ilusão desta realidade
material, e acordar para o real da realidade espiritual, ou seja, aquela que
você vive somente com o seu corpo espiritual quando dorme, ou na morte física.
Explicando, o real é a
verdade irrefutável, já a realidade pode não ser real na medida em que possa
ser consequência de manipulação e ilusão.
As ilusões desta realidade
material são muito mais profundas do que possamos imaginar. Sugiro que assistam
a trilogia do filme “Matrix”, nele pode ser observado alguns, insight que
colaborem para que você desperte de seu pesadelo (a vida como ela é).
Neste nosso processo de
crescimento, podemos e devemos inclusive questionar ao próprio Deus, pelo menos
eu o faço.
Ao fazer não significa que eu
não acredite em Deus ou não o ame, mas nesta busca questionadora, na realidade
eu estou querendo é conhecer ao Deus que vive em mim, e isto, é o meu direito e
meu compromisso para comigo mesmo e para com o universo do que eu sou.
Sei que Deus vive em mim e no
outro, isto é um fato, mas, que qualidades deste Deus eu estou privilegiando e
quais eu estou repudiando?
Alguém já se perguntou sobre
esta questão?
Somos seres muito pequenos
enquanto ainda estivermos revestidos de nosso ego dominador. Quando começarmos
a dominá-lo, daremos o primeiro passo em direção a consciência que começa a
permitir-se mudar. Mudar para um nível acima, mais alto, para que de lá,
possamos olhar com mais amplitude sobre nossos comportamentos e nossas ações. Mas,
enquanto ainda estivermos no nível do ego, nossa visão é turva e limitada em
qualidade e essência.
Acredito que a maior virtude
que há no humano é o Amor, embora, saiba que Amor é o que menos nós praticamos e
o quanto pouco conhecemos. Contudo, há em nós uma segunda virtude que considero
fundamental, e quase que no mesmo nível do Amor, é a capacidade que temos de
promover “Mudanças”.
O ser que não Muda, mão se
transforma, não se renova, não abandona conceitos e padrões, em minha opinião
ele NÃO VIVE.
Existem pessoas que nascem
com um comportamento e desenvolvem alguns conceitos, mas, caminham até as suas,
morte com estes mesmos comportamentos e conceitos, triste isto, mas, é um
direito deste (s).
Nada, absolutamente nada,
esta isento de ser questionado, criticado, abandonado, transformado,
qualificado e recriado.
E mesmo as mudanças que você
possa fazer em sua vida em um dado momento, são temporárias, elas precisarão em
algum momento serem novamente abandonadas em favor de outras mais
enriquecedoras.
Somente desta forma há
crescimento, evolução.
Vença seus medos, peça ajuda,
ninguém é dono da verdade, mas, mesmo um conceito errado que possa ser trazido
a você por outro alguém (como eu por exemplo), é suficiente e possível lhe
fazer pensar e proporcionar a você, um entendimento mais enriquecido e ampliado
sobre algum comportamento ou tema.
Eu ainda estou por aqui, se
entender que posso lhe ajudar, basta me chamar.
Mas é fundamental que comeces
a questionar. Lembra-se do tempo de criança?
Naqueles tempos éramos só
perguntas, queríamos saber de tudo, porém, nossos pais nos castraram neste
comportamento, e o tempo se encarregou de fazer com que perdêssemos este
contato com a nossa veia questionadora.
Por esta razão, com relação
aos seus filhos, não os censurem se eles perguntam demais, se você não souber a
resposta, diga a eles que você vai pensar e responder a seguir, mas, responda.
Veja no que você se transformou
e responda, você deseja o mesmo a eles?
Algumas pessoas (muitas eu
acho, risos) me acusam de ser demasiadamente direto e contundente (vou
confessar só para vocês, elas têm razão, risos), porém, acredito que não temos
tempo para meias palavras, meias ações, chega disto, vivemos por séculos desta
maneira e qual foi o resultado?
Ainda estamos aqui, sem saber
amar, retirando a vida uns dos outros, já não basta?
Roberto Velasco.
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