Dando continuidade a
abordagem do tema Vida e Morte, parece-me claro que a expectativa que todos
geramos em relação a vida sempre será a mais positiva em nosso favor. Somos “educados”
a dirigir a atenção para as circunstâncias da vida, as oportunidades e as
experiências da vida, que em última análise, se resumem a um mesmo estado, ou
seja, desejamos experimentar a vida em suas múltiplas possibilidades.
Os eventos que ao longo da
vida compõem o nosso viver, geram
diversos padrões, crenças e hábitos que são agregados pelo individuo e moldam
seu caráter e sua personalidade. Por conseguinte, estes últimos, definem-se por
aspectos positivos ou negativos no que tange a qualidade dos mesmos, e
expressarão por qual veia de conduta cada um de nós se move em nossa caminhada
como personalidade singular, em constante desenvolvimento e aprendizado nesta
realidade dimensional.
O grande problema que
identifico em nosso viver, se localiza em um aspecto comum em nossa sociedade e
denuncia, nesta, o despreparo com o qual todo o individuo é lançado a vida, sem
o devido cuidado e educação para a mesma. Nascemos, crescemos e atravessamos as
demais etapas da vida, aprendendo durante o exercício destas etapas, não há um
preparo, uma educação consciente voltada a dotar o individuo de conceitos e
informações que favoreçam o seu desenvolvimento psíquico, físico e energético.
Esta irresponsabilidade e
despreparo não pode ser creditado aos nossos pais, ou aos nossos antepassados
mais próximos, tão pouco, aos nosso educadores. Este é um processo que alcança
os primórdios de nossa civilização, e junto a todo este peso, filiam-se ainda
as diversas influências decorrentes de intervenções, que a humanidade sofreu em
sua constituição por parte de consciências extraplanetárias.
Refiro-me
obviamente a ação de seres vindos de outras origens planetárias, como por
exemplo, os Reptilianos, os Dracronianos e os Pleiadianos entre tantos outros
que poderiam ser citados, mas, refiro-me a estes por serem teoricamente os mais
conhecidos. Talvez neste ponto, alguns possam se indagar ou desacreditar no que
imediatamente acima esta exposto, mas, sugiro a estes, que busquem informações
sobre o que afirmo em relação a estas influências extraplanetárias. Não me
deterei sobre este assunto por não ser ele neste momento, a razão deste texto.
Pois bem, se juntarmos todas
estas condições de influências e despreparos para a vida, pode se acreditar que
viver nesta realidade é uma grande aventura, mas, infelizmente uma aventura
muito perigosa e com consequências plenamente reconhecidas por todos nós e
declaradamente presentes em nossa sociedade, em todos os níveis dos quais ela e
constituída.
É neste cenário insano que o
individuo é lançado para desenvolver suas experiências, e analisando o fluxo
comum de nosso planeta e de nossa civilização, afirmo sem medo de errar que as
condições a nós oferecidas, são indubitavelmente insalubres (energeticamente) e
corruptíveis (moralmente).
Com esta atmosfera que se
abate sobre cada aspecto da vida humana, é natural que tenhamos extrema
dificuldade em desenvolver uma vida regrada por uma conduta mental e emocional
equilibradas, pois, podemos nos comparar a um marinheiro em alto mar, navegando
em seu barco sem bússola, tendo apenas a orientação das estrelas, do sol e da
lua para guiá-lo. Mas, quando as nuvens se fazem presente nos céus, este
marinheiro fica a mercê das ondas que carregam o seu barco a seu bel prazer.
Este é sem dúvida o nosso
roteiro, somos guiados por nossos sentidos e instintos em razão da ausência de
uma educação apropriada, que conceda a todos nós, orientações sobre o que é a
vida e todas as influências que sobre ela incidem.
Isto leva a personalidade a
criar por si, os seus conceitos, suas crenças e padrões que o acompanharão ao
longo de sua vida.
A educação recebida de sua
família e aquela que lhe é oferecida nas salas de aula, inquestionavelmente não
são suficientes para dotá-lo de informações e conceitos, que possam contribuir
significativamente para a formação de uma personalidade equilibrada e ciente do
que ela é, onde ela esta, e qual a razão de sua presença neste planeta.
Com este desconhecimento, o
humano se move ao longo dos milênios, promovendo eventos sociais e individuais
ausentes de condutas morais e éticas alinhadas e identificadas com a energia do
amor.
Este sofrimento que amargura
a alma humana é reflexo deste despreparo, e espelha em seu interno, todos os desequilíbrios,
carências e medos que povoam a sua mente, como consequência de sua manifestação
externa. Conduzimo-nos sem a devida lucidez e discernimento necessários.
Cada humano é um universo
muito particular, não pode ser mensurado ou conceituado plenamente. Podemos ter
comportamentos reconhecidos, mas nunca os teremos suficientemente decifrados
totalmente.
Os exemplos são abundantes em
nossa realidade social.
Muitos indivíduos tidos como pacatos e respeitáveis
foram agentes de eventos extremamente tristes em nossa sociedade. Crimes contra
a vida foram cometidos por estes, sem que as razões de seus atos pudessem ser compreendidas,
em decorrência de uma conduta social até então ser identificada pelos seus comuns, como correta e
pacata.
A mente humana é sem dúvida
uma grande “caixinha de surpresas”, de onde nunca se sabe o que pode ser ali
gerado como pensamento, emoção e consequente ação.
Desta maneira, é plenamente
aceitável entender-se que o humano configura para si, conceitos e propósitos
que podem ser resultado de legados recebidos daquela insuficiente educação
familiar e escolar, mas, que igualmente pode produzir seus próprios
entendimentos sem que estes, tenham qualquer relação e orientação anterior.
Em razão deste contexto, muitos
humanos se fazem prisioneiros de suas experiências passadas, tenham sido elas
geradas em seu atual viver ou em seu processo reencarnatório. Eles se prendem
aos eventos que produziram traumas, e desfilam pela vida carregando correntes
que os ligam a estes acontecimentos.
Estas pessoas se vinculam de
tal forma a estas experiências, e mesmo que elas tenham acontecido a dezenas de
anos passados, as vivem diariamente em seu agora, como se pudessem tê-las
presentes a seu lado.
Este comportamento que é
extremamente comum, corrompe a mente e perturba de tal maneira as emoções do
individuo, levando-o a desenvolver verdadeiro pavor de enfrentar situações, que
possam relacionar-se com o fato causador do trauma. Quando este acontecimento
se registra, há um prejuízo significativo no desenvolvimento da vida deste
individuo, pois, ele cerceia e boicota-se frequentemente como um ato de defesa,
para não enfrentar nova possibilidade de repetir o trauma.
Isto é muito comum ser
observado nos relacionamentos amorosos, as pessoas se desiludem com parceiros
que lhes causam grande sofrimento, e passam a negar a si mesmo o direito de
viver outro relacionamento, ou ainda pior, levam para o outro relacionamento,
quando se permitem vivê-lo, toda a carga traumática que sofreram no passado.
O exemplo acima citado, é
adequado aos relacionamentos amorosos, mas, podemos encontrar em todas as
manifestações humanas, circunstâncias que denunciam o quanto somos eficazes em
nos aprisionar ante as desilusões e traumas da vida.
Quando um determinado
individuo, vive uma situação que o traumatiza, ele cria um registro do acontecimento.
Este registro ganha uma identidade energética constituída por uma determinada
qualidade vibratória (frequência), esta vibração é alimentada e potencializada
através dos pensamentos e emoções que o individuo produz quando entra em contato
com o problema que o afeta.
Reafirmo que isto pode
acontecer através de seus pensamentos e emoções, ou quando ele se vê por alguma
razão diante do problema, ou ainda, pressente que pode viver a circunstância
novamente em outro acontecimento no seu agora.
Mantendo-me no exemplo do
relacionamento amoroso, podemos facilmente perceber que quando uma pessoa se
apaixona por outra, tendo esta, desenvolvido o papel de vitima em um relacionamento
que lhe causou o trauma, ela vai ter muito medo de se entregar plenamente a
este novo amor, e sempre estará em posição de defesa, com medo de sofrer mais
uma vez.
Quando nos comportamos desta
maneira, estamos assumindo simultaneamente duas posições: a primeira é aquela
na qual geramos em razão dos medos que nos absorvem a abertura de portais
energéticos, que nos conectam com o fato do passado, e que no agora atuam como
energia obssessora (vampirizadora), que retira a energia vital do individuo em
decorrência da conexão que ele estabelece com o fato, alem de perturbá-lo
drasticamente em seu viver; a segunda, é aquela em que o individuo boicota a si
mesmo neste novo relacionamento, ele gera padrões de comportamentos que certamente
vão produzir desequilíbrios e
insegurança, promovendo o possível fracasso deste novo relacionamento.
Desta maneira, o
comportamento acima enunciado, denota em sua essência uma conduta vinculada com
a morte, e não com a vida.
Vinculada com a morte em
virtude de que o individuo se sintoniza com energias de baixa vibração,
decorrentes de seus pensamentos, emoções e ações que se filiaram ao peso que
seu passado registrou pela dor nele contida.
Consequentemente, neste e em
outros eventos vividos pelo individuo, onde ele gere fatos, padrões e ideias
desequilibradas, o resultado a ser obtido sempre o conectará com a decisão de
morrer a cada segundo, em decorrência de que toda frequência que acompanha
qualquer movimento deste individuo, atua
sobre ele e esta constituída de densidade e baixa qualidade energética.
A morte não necessariamente tem
que ocorrer quando alguém atira-se de um prédio, é atropelado, suicida-se ou
falece por morte natural.
Muitos humanos, estão mortos
em vida e não sabem desta ocorrência.
A vida somente se mostra
abundante e generosa quando estamos em sintonia com o amor. O amor é a energia
a ser incorporada por cada um de nós, em cada pensamento, emoção, verbo e
atitude que diariamente estamos a gerar em nosso cotidiano.
É importante e saudável a
todos nós, questionarmo-nos de tempos em tempos, se estamos gerando vida ou
morte em nossas circunstâncias pessoais e sociais.
No avesso do amor se
encontram as dores e os sofrimentos da humanidade, que secularmente, afirmo,
nos conduzem aos mesmos processos repetitivos de vida e morte.
Onde os mesmos erros ganham
contornos e matizes diferentes, mas, que em nada alteram a essência de uma
existência vinculada tão simplesmente, a decisões de vida e de morte. Como se o
existir pudesse ser resumido, ao andar ou não sobre a terra.
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