quarta-feira, 13 de agosto de 2014

VIDA & MORTE II



Dando continuidade a abordagem do tema Vida e Morte, parece-me claro que a expectativa que todos geramos em relação a vida sempre será a mais positiva em nosso favor. Somos “educados” a dirigir a atenção para as circunstâncias da vida, as oportunidades e as experiências da vida, que em última análise, se resumem a um mesmo estado, ou seja, desejamos experimentar a vida em suas múltiplas possibilidades.
Os eventos que ao longo da vida compõem o nosso viver,  geram diversos padrões, crenças e hábitos que são agregados pelo individuo e moldam seu caráter e sua personalidade. Por conseguinte, estes últimos, definem-se por aspectos positivos ou negativos no que tange a qualidade dos mesmos, e expressarão por qual veia de conduta cada um de nós se move em nossa caminhada como personalidade singular, em constante desenvolvimento e aprendizado nesta realidade dimensional.


O grande problema que identifico em nosso viver, se localiza em um aspecto comum em nossa sociedade e denuncia, nesta, o despreparo com o qual todo o individuo é lançado a vida, sem o devido cuidado e educação para a mesma. Nascemos, crescemos e atravessamos as demais etapas da vida, aprendendo durante o exercício destas etapas, não há um preparo, uma educação consciente voltada a dotar o individuo de conceitos e informações que favoreçam o seu desenvolvimento psíquico, físico e energético.
Esta irresponsabilidade e despreparo não pode ser creditado aos nossos pais, ou aos nossos antepassados mais próximos, tão pouco, aos nosso educadores. Este é um processo que alcança os primórdios de nossa civilização, e junto a todo este peso, filiam-se ainda as diversas influências decorrentes de intervenções, que a humanidade sofreu em sua constituição por parte de consciências extraplanetárias. 


Refiro-me obviamente a ação de seres vindos de outras origens planetárias, como por exemplo, os Reptilianos, os Dracronianos e os Pleiadianos entre tantos outros que poderiam ser citados, mas, refiro-me a estes por serem teoricamente os mais conhecidos. Talvez neste ponto, alguns possam se indagar ou desacreditar no que imediatamente acima esta exposto, mas, sugiro a estes, que busquem informações sobre o que afirmo em relação a estas influências extraplanetárias. Não me deterei sobre este assunto por não ser ele neste momento, a razão deste texto.


Pois bem, se juntarmos todas estas condições de influências e despreparos para a vida, pode se acreditar que viver nesta realidade é uma grande aventura, mas, infelizmente uma aventura muito perigosa e com consequências plenamente reconhecidas por todos nós e declaradamente presentes em nossa sociedade, em todos os níveis dos quais ela e constituída.
É neste cenário insano que o individuo é lançado para desenvolver suas experiências, e analisando o fluxo comum de nosso planeta e de nossa civilização, afirmo sem medo de errar que as condições a nós oferecidas, são indubitavelmente insalubres (energeticamente) e corruptíveis (moralmente).


Com esta atmosfera que se abate sobre cada aspecto da vida humana, é natural que tenhamos extrema dificuldade em desenvolver uma vida regrada por uma conduta mental e emocional equilibradas, pois, podemos nos comparar a um marinheiro em alto mar, navegando em seu barco sem bússola, tendo apenas a orientação das estrelas, do sol e da lua para guiá-lo. Mas, quando as nuvens se fazem presente nos céus, este marinheiro fica a mercê das ondas que carregam o seu barco a seu bel prazer.
Este é sem dúvida o nosso roteiro, somos guiados por nossos sentidos e instintos em razão da ausência de uma educação apropriada, que conceda a todos nós, orientações sobre o que é a vida e todas as influências que sobre ela incidem.
Isto leva a personalidade a criar por si, os seus conceitos, suas crenças e padrões que o acompanharão ao longo de sua vida.


A educação recebida de sua família e aquela que lhe é oferecida nas salas de aula, inquestionavelmente não são suficientes para dotá-lo de informações e conceitos, que possam contribuir significativamente para a formação de uma personalidade equilibrada e ciente do que ela é, onde ela esta, e qual a razão de sua presença neste planeta.
Com este desconhecimento, o humano se move ao longo dos milênios, promovendo eventos sociais e individuais ausentes de condutas morais e éticas alinhadas e identificadas com a energia do amor.


Este sofrimento que amargura a alma humana é reflexo deste despreparo, e espelha em seu interno, todos os desequilíbrios, carências e medos que povoam a sua mente, como consequência de sua manifestação externa. Conduzimo-nos sem a devida lucidez e discernimento necessários.
Cada humano é um universo muito particular, não pode ser mensurado ou conceituado plenamente. Podemos ter comportamentos reconhecidos, mas nunca os teremos suficientemente decifrados totalmente.
Os exemplos são abundantes em nossa realidade social. 


Muitos indivíduos tidos como pacatos e respeitáveis foram agentes de eventos extremamente tristes em nossa sociedade. Crimes contra a vida foram cometidos por estes, sem que as razões de seus atos pudessem ser compreendidas, em decorrência de uma conduta social até então ser  identificada pelos seus comuns, como correta e pacata.
A mente humana é sem dúvida uma grande “caixinha de surpresas”, de onde nunca se sabe o que pode ser ali gerado como pensamento, emoção e consequente ação.
Desta maneira, é plenamente aceitável entender-se que o humano configura para si, conceitos e propósitos que podem ser resultado de legados recebidos daquela insuficiente educação familiar e escolar, mas, que igualmente pode produzir seus próprios entendimentos sem que estes, tenham qualquer relação e orientação anterior.



Em razão deste contexto, muitos humanos se fazem prisioneiros de suas experiências passadas, tenham sido elas geradas em seu atual viver ou em seu processo reencarnatório. Eles se prendem aos eventos que produziram traumas, e desfilam pela vida carregando correntes que os ligam a estes acontecimentos.
Estas pessoas se vinculam de tal forma a estas experiências, e mesmo que elas tenham acontecido a dezenas de anos passados, as vivem diariamente em seu agora, como se pudessem tê-las presentes a seu lado.
Este comportamento que é extremamente comum, corrompe a mente e perturba de tal maneira as emoções do individuo, levando-o a desenvolver verdadeiro pavor de enfrentar situações, que possam relacionar-se com o fato causador do trauma. Quando este acontecimento se registra, há um prejuízo significativo no desenvolvimento da vida deste individuo, pois, ele cerceia e boicota-se frequentemente como um ato de defesa, para não enfrentar nova possibilidade de repetir o trauma.


Isto é muito comum ser observado nos relacionamentos amorosos, as pessoas se desiludem com parceiros que lhes causam grande sofrimento, e passam a negar a si mesmo o direito de viver outro relacionamento, ou ainda pior, levam para o outro relacionamento, quando se permitem vivê-lo, toda a carga traumática que sofreram no passado.
O exemplo acima citado, é adequado aos relacionamentos amorosos, mas, podemos encontrar em todas as manifestações humanas, circunstâncias que denunciam o quanto somos eficazes em nos aprisionar ante as desilusões e traumas da vida.
Quando um determinado individuo, vive uma situação que o traumatiza, ele cria um registro do acontecimento. Este registro ganha uma identidade energética constituída por uma determinada qualidade vibratória (frequência), esta vibração é alimentada e potencializada através dos pensamentos e emoções que o individuo produz quando entra em contato com o problema que o afeta.


Reafirmo que isto pode acontecer através de seus pensamentos e emoções, ou quando ele se vê por alguma razão diante do problema, ou ainda, pressente que pode viver a circunstância novamente em outro acontecimento no seu agora.
Mantendo-me no exemplo do relacionamento amoroso, podemos facilmente perceber que quando uma pessoa se apaixona por outra, tendo esta, desenvolvido o papel de vitima em um relacionamento que lhe causou o trauma, ela vai ter muito medo de se entregar plenamente a este novo amor, e sempre estará em posição de defesa, com medo de sofrer mais uma vez.


Quando nos comportamos desta maneira, estamos assumindo simultaneamente duas posições: a primeira é aquela na qual geramos em razão dos medos que nos absorvem a abertura de portais energéticos, que nos conectam com o fato do passado, e que no agora atuam como energia obssessora (vampirizadora), que retira a energia vital do individuo em decorrência da conexão que ele estabelece com o fato, alem de perturbá-lo drasticamente em seu viver; a segunda, é aquela em que o individuo boicota a si mesmo neste novo relacionamento, ele gera padrões de comportamentos que certamente vão produzir desequilíbrios  e insegurança, promovendo o possível fracasso deste novo relacionamento.
Desta maneira, o comportamento acima enunciado, denota em sua essência uma conduta vinculada com a morte, e não com a vida.
Vinculada com a morte em virtude de que o individuo se sintoniza com energias de baixa vibração, decorrentes de seus pensamentos, emoções e ações que se filiaram ao peso que seu passado registrou pela dor nele contida.


Consequentemente, neste e em outros eventos vividos pelo individuo, onde ele gere fatos, padrões e ideias desequilibradas, o resultado a ser obtido sempre o conectará com a decisão de morrer a cada segundo, em decorrência de que toda frequência que acompanha qualquer movimento  deste individuo, atua sobre ele e esta constituída de densidade e baixa qualidade energética.
A morte não necessariamente tem que ocorrer quando alguém atira-se de um prédio, é atropelado, suicida-se ou falece por morte natural.
Muitos humanos, estão mortos em vida e não sabem desta ocorrência.



A vida somente se mostra abundante e generosa quando estamos em sintonia com o amor. O amor é a energia a ser incorporada por cada um de nós, em cada pensamento, emoção, verbo e atitude que diariamente estamos a gerar em nosso cotidiano.
É importante e saudável a todos nós, questionarmo-nos de tempos em tempos, se estamos gerando vida ou morte em nossas circunstâncias pessoais e sociais.
No avesso do amor se encontram as dores e os sofrimentos da humanidade, que secularmente, afirmo, nos conduzem aos mesmos processos repetitivos de vida e morte.

Onde os mesmos erros ganham contornos e matizes diferentes, mas, que em nada alteram a essência de uma existência vinculada tão simplesmente, a decisões de vida e de morte. Como se o existir pudesse ser resumido, ao andar ou não sobre a terra. 

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