Não
posso afirmar que eu me considere uma pessoa que aprove ou negue as informações
e os acontecimentos com muita facilidade.
Pelo
contrário, posso dizer sem medo, que tudo aquilo com o que eu entro em contato
passa por avaliação, esta sujeito a aceitação ou rejeição.
Não
sou crédulo e nem cético, penso que tudo é possível, e que o impossível esta
condicionado a fatores de capacitação física, mental, emocional e energética.
Em outras palavras, digo que o impossível é muito mais uma condição decorrente
de capacidade individual ou coletiva de exercer ou desenvolver a aptidão
necessária na superação do até então impossível.
Desta
maneira, todas as informações e fatos registrados no passado ou as teorias,
fatos e hipóteses do presente sempre estão sujeitas ao crivo de minha
sensibilidade sensitiva e mental, como forma de obterem aceitação ou rejeição
por minha pessoa.
Costumo
dizer as pessoas com as quais tenho contato mais próximo em razão dos cursos
que ministro, que eu sempre estou lendo as pessoas, os fatos e as teorias.
Valho-me de minha capacidade mediúnica como base sustentadora das análises que
me ocupo em desenvolver em fatos de minha vida, nos fatos e relatos que chegam
a mim em decorrência de meus atendimentos, na observação da vida social e
registros gerados a nível mundial, e por fim, em meus pensares.
Ao
adotar este comportamento me permito questionar a tudo aquilo com o que eu
entro em contato. Não acredito que exista uma ultima pergunta sobre qualquer
tema, acredito sim, que a ultima pergunta na realidade, apenas prenuncia a
seguinte, e assim sucessivamente, até onde for possível gerar questões para
esgotar o tema em questão.
Como
pode ser observado por aqueles que me acompanham mais de perto, tenho um contato
muito sensível com a energia do amor. Em meus textos é rara a ausência desta
palavra na formação e desenvolvimento das ideias contidas nas linhas que
redijo.
Por
quê?
...
Minha
proposta neste texto, é questionar a seguinte realidade.
Porque
Jesus foi morto na cruz?
Sei,
as ideias que Jesus naqueles tempos trouxe ao mundo não eram bem vistas pelas
hierarquias que exerciam o domínio sobre o humano. AS ideias de Jesus começavam
a colocar em perigo, a até então condição segura que desfrutavam tais hierarquias,
uma delas, a Igreja Católica da época de Cristo.
Pois
bem, isto não me interessa no momento, pois, o foco de minhas divagações se
dirige a outra linha de questionamento e pensamento.
Ate
onde você acredita que o amor tem poder?
Você
crê que o amor é uma energia divina?
Hummmmm...
(pensando)
Quem
é mais forte, o amor ou o medo?
Você
acreditaria se eu lhe dissesse que a terra é o ambiente do medo?
Talvez
sim, para alguns, mas, para outros, certamente não.
Aprecio
a dúvida como uma ferramenta que não nos deixa facilmente ser convencidos por
qualquer teoria, inclusive a minha é claro.
Por
esta razão, retorno às perguntas.
O
mundo de hoje e o do tempo de Jesus diferem em que?
Apresso-me
em oferecer uma hipótese.
A
tecnologia.
Em
minha opinião, a tecnologia é a única diferença que há entre estes dois espaços
de tempo, o ontem e o agora. Retire a tecnologia de tudo o que você tem e
daquilo que você conhece, e verá se não retornamos aos tempos de Cristo.
Faça
este exercício, lhe garanto que você vai se surpreender com o resultado.
Pois
bem, retornando a questão Jesus.
Jesus
veio a terra com uma única missão, trazer aos homens a palavra de Deus, que
resumida em uma única expressão, pode ser sintetizada por AMOR.
Divagando...
Bem,
se ele veio a terra para ensinar aos homens o sentido da palavra amor, posso
gerar o entendimento de que os homens não se moviam em suas vidas e em seus
relacionamentos pela energia desta palavra.
O
que afirmo na frase imediatamente acima, diverge em que de nosso tempo atual?
Pensando...
Parece-me
que nada, mudam os cenários, as vestes, a densidade demográfica, o aparecimento
de novas religiões, e...
Claro,
a tecnologia.
Os
domínios, a escravidão, a ignorância, o medo e a ambição humana são os mesmos
da época de Jesus, mudaram apenas os contornos e os processos de como eles são
desenvolvidos nos dias de hoje.
Mas
e Jesus?
Ele
veio nos ensinar a amar, por que naquela época já não sabíamos amar?
E
ele era todo amor, suas palavras, seus gestos, suas ações emanavam amor, de
maneira indistinta, sem estabelecer preconceitos, afinal, ele era amor.
Mas,
se ele era amor, o mais puro e perfeito amor que a terra já pode experimentar,
porque ele foi assassinado?
Algumas
religiões, entre elas a própria igreja católica que ajudou a matar Jesus,
afirmam que ele morreu por amor a nós?
Sei,
aham...
Dizem
estes, que Jesus ao morrer estava dando uma prova divina de amor por nós, para
a nossa salvação, para a redenção de nossos pecados.
Mas,
tem algumas coisas que me deixam perturbado, e por assim ficar, me lanço a
divagações na forma de questionamentos.
Deus
ao enviar seu filho a terra por amor e com amor, para que ele ensinasse o
humano a amar, planejou a morte de Jesus?
Pois,
se Deus é a força maior do universo, ele sabe do passado, do presente e do
futuro, certo?
Então
concluo que ele planejou a morte de Jesus, ou não?
Outro
zumbido que incomoda meus ouvidos me diz:
Sendo
Jesus a mais plena fonte de amor sobre a terra, obviamente sua energia era
incomensurável diante daquela que as pessoas comuns possuíam.
Aceitando
esta possibilidade, me questiono.
Como
a energia de Jesus de extremo amor não foi capaz de absorver a baixa energia
das pessoas e contribuir na transformação destas?
Mesmo
diante de Jesus (amor/compaixão), os homens se deixavam tomar pelo medo em
rejeição ao que de Jesus emanava?
O
amor de Jesus na morte foi mais fraco que o medo (dos homens) que o levou a
cruz?
O
império do medo não se abala nem com o poder do amor divino?
Se
Jesus veio trazer-nos amor, porque a morte a ele foi imposta?
Por
fim (no momento).
Mesmo
o mais puro amor em Jesus, teve que se sujeitar ao medo dos homens?
Por
quê?
O
que isto nos ensinou de concreto?
Que
para aprender a amar você tem que sofrer?
E se
você tem que sofrer, significa que somente o amor não é capaz de mudar o homem?
O
amor por amor não pode ser a única forma de correção do homem em razão de seus
erros?
Existem
muitas mentiras em nossa história, em todos os tempos, muitas compreensões
equivocadas e que se tornaram verdades em razão da falta de contestações ao
longo dos tempos.
As
pessoas apenas engolem as informações, não se dão o direito de pensar, refletir
e somente depois aceitar ou negar o que é oferecido como informação.
O
amor é a presença de Deus em nós, se negamos este amor no outro ou ao outro, ou
ainda em nós mesmos, estamos negando ao próprio Deus.
Será
que não conseguimos enxergar esta verdade?
Por
quê?
Por
quê?
Por
quê?
...
Roberto
Velasco.
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